GEOFÍSICA E VULNERABILIDADE DO SISTEMA AQUÍFERO POROSO-FISSURAL NO MUNICÍPIO DE CAPIM GROSSO-BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.9771/gesta.v0i2.54455Palavras-chave:
Método de eletrorresistividade, Método MAIA, Formação Capim GrossoResumo
O sistema aquífero poroso-fissural no município de Capim Grosso, Bahia, é formado pelos sedimentos Tércio-Quaternários da Formação Capim Grosso e pelas rochas fraturadas dos terrenos metamórficos de médio e alto grau do Cinturão Salvador-Curaçá e do Bloco Gavião de idade arqueana a proterozóica. O objetivo deste estudo foi caracterizar o sistema aquífero e fazer a análise de vulnerabilidade aquífera para avaliar a possibilidade de se constituir uma fonte de abastecimento de água. O mapeamento da vulnerabilidade é um instrumento de planejamento do uso e ocupação do solo e a compreensão da hidrogeologia do aquífero possibilita uma gestão mais adequada. Para o desenvolvimento da pesquisa foram utilizadas informações geológicas e hidrogeológicas, mapas e perfis geológicos de poços disponíveis no Sistema de Informações de Água Subterrânea (SIAGAS) e no cadastro de poços da Companhia de Engenhara Hídrica e de Saneamento da Bahia (CERB), bem como foi realizada investigação geofísica com o método da eletrorresistividade. Este método mede diferenças de potencial elétrico devido a injeção de corrente elétrica, a partir da superfície do terreno, e permite o cálculo da resistividade elétrica das camadas geológicas. Foram executadas 40 sondagens elétricas verticais (SEV) com o arranjo Schlumberger de eletrodos. Como produto da interpretação geofísica foram construídos perfis geofísicos-geológicos que revelaram um modelo geológico composto de um regolito que recobre a Formação Capim Grosso, com níveis argilosos, e o substrato rochoso ora fraturado/alterado, ora inalterado. A Formação Capim Grosso representa o aquífero poroso enquanto as rochas cristalinas fraturadas/alteradas formam o aquífero fissural. A vulnerabilidade foi avaliada pelo método MAIA, pensado para expressar a vulnerabilidade intrínseca do aquífero. O índice de vulnerabilidade foi baixo na maior parte da área, porém 4 locais foram mapeados com índices médio e alto.
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