CULTIVO DE MILHO COM ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO

Autores

  • Amistander José dos Santos Universidade Estadual de Feira de Santana

DOI:

https://doi.org/10.9771/gesta.v2i2.12800

Resumo

A crescente demanda por água para abastecimento vem gerando por consequênciaum aumento no volume de água residuária, que requer cuidados especiais para suadisposição final. Nesse sentido esse trabalho se propõe estudar a destinação da água deesgoto doméstico tratado para uso agrícola, tendo como objetivo avaliar os efeitos daaplicação de água residuária provenientes da lagoa aerada e lagoa de maturação, de estaçãode tratamento de esgoto sanitário sobre o sistema solo-planta, produtividade agrícola eoutras características agronômicas da cultura do milho. O experimento foi conduzido emestufa agrícola, utilizando os seguintes tratamentos: T0- água da chuva sem adubação(APS); T1- água chuva + adubação recomendada pela análise de solo (APA); T2 - águaresiduária, sem adubação coletado na saída da lagoa de maturação (ARF) e T3 - águaresiduária, sem adubação coletada na saída da lagoa aerada (ARE). Foram feitas análise daágua de turbidez, da condutividade elétrica (CE), dos sólidos totais, do pH, do ortofosfatosolúvel, do Nitrogênio amoniacal ( NH4+), Ca2+ e Mg2+, Na+, da alcalinidade, da Razão deAdsorção de Sódio e DBO. Analisou-se ainda a fertilidade do solo e as variáveisrelacionadas à cultura como altura média da planta, matéria seca, teores de macronutrientese micronutrientes do tecido foliar. De modo geral, o uso de água residuária melhorou afertilidade do solo, sendo mais eficiente que o uso de água de chuva + adubaçãoconvencional para elevar o pH do solo e em diminuir os teores de Al3+ trocável e de H+Ale tão eficiente quanto para elevar a soma de bases (SB), a capacidade de troca catiônicaefetiva (CTC) e saturação por bases (V). Entretanto nas condições desse ensaio, foi possívelconcluir que no presente estudo, evidenciaram-se limitações da utilização de águasprovenientes da lagoa facultativa na irrigação do milho (Zea mays L.) em relação ao Na+ nosolo e a RAS, devendo ser monitorados ao longo do tempo.

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Publicado

2015-01-05

Como Citar

dos Santos, A. J. (2015). CULTIVO DE MILHO COM ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO. Revista Eletrônica De Gestão E Tecnologias Ambientais, 2(2). https://doi.org/10.9771/gesta.v2i2.12800

Edição

Seção

RESUMOS DE DISSERTAÇÕES DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO