Conflitos familiares e autogestão comunitária da água: experiência em uma comunidade quilombola do Baixo Sul da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.9771/gesta.v2i2.11508Resumo
O objetivo deste artigo é analisar desde uma perspectiva antropológica e histórica, as dinâmicas sociais desenvolvidas em uma pequena comunidade quilombola do Baixo Sul da Bahia para resolver os problemas de acesso à água para o consumo humano. Levando em conta uma pesquisa etnográfica de 15 meses, entre os anos 2006 e 2012, os resultados apresentados no artigo apontaram para uma reflexão sobre o acesso a água como processo sociocultural, onde se engajam elementos simbólicos, políticos e econômicos. Aprofunda-se no papel das relações familiares e comunitárias que estruturam a atividade de coleta, armazenamento e conservação da água, assim como nos aspetos simbólicos e religiosos que fazem da água um elemento de coesão social. O estudo das dinâmicas familiares, comunitárias e associativas é fundamental para compreender que, mais que um problema técnico, o acesso à água constitui uma problemática social complexo atravessado por conflitos e tensões que os técnicos da área de saneamento básico precisam conhecer.
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