Urbanização extensiva, produção energética e justiça espacial em cidades pequenas gaúchas e catarinenses
DOI:
https://doi.org/10.9771/geo.v15i1.29085Palavras-chave:
cidades pequenas, produção hidroenergética, urbanização extensiva, Santa Catarina, Rio Grande do SulResumo
A urbanização, como processo socioespacial que, ao mesmo tempo, produz cidades e um modo de vida, tem-se ampliado continuamente desde a primeira revolução industrial. Muito do seu desenvolvimento e de sua ampliação estão relacionados à intensidade de geração de energia nos países, especialmente a elétrica. No Brasil, essa geração se dá, sobretudo, por meio de usinas hidrelétricas, situadas em cursos hídricos muitas vezes fora das grandes aglomerações metropolitanas. Propomos, neste artigo, debater as contradições que existem nas cidades pequenas frente à expansão da geração de energia elétrica, problematizando noções como desenvolvimento e justiça espacial. Nosso recorte analítico recai sobre duas usinas, Barra Grande e Itá, e particularmente nas quatro cidades pequenas que estão em suas adjacências: Anita Garibaldi e Itá em Santa Catarina; Pinhal da Serra e Aratiba no Rio Grande do Sul. A pesquisa apoiou-se em trabalhos de campo realizados nessas usinas e cidades, onde colhemos registros fotográficos e depoimentos de citadinos. Concluímos com observações acerca das disparidades nas quatro cidades trazidas pela implantação das usinas hidrelétricas, demarcando desafios a serem enfrentados.
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