Olhar encarnado, geografias em formas-de-vida
DOI:
https://doi.org/10.9771/geo.v14i2.28599Palavras-chave:
Corpo geográfico, Olhar geográfico, Pensamento decolonial, Fenomenologia e política, Identidade e diferençaResumo
Se a Geografia aceitar o desafio posto pelas questões contemporâneas de repensar a si mesma, como tarefa autocrítica diante de seu papel no colonialismo e da reificação de negação e dominação do outro pelo mesmo, ela deve enfrentar a separação de seu olhar, como perspectiva, dos corpos e seus usos. Uma Geografia de olhar encarnado emerge deste desafio como possibilidade de um conhecimento situado voltado para as formas-de-vida, na dobra carnal do sensível e do político.
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