Geografia e fenomenologia: o patrimônio em aberto

Autores

  • Rafael Henrique Teixeira da Silva Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.9771/geo.v16i1.35953

Palavras-chave:

Patrimônio, São Cristóvão/SE, Poética, Fenomenologia

Resumo

Como apreender o patrimônio em sua essência? Essa foi a pergunta inicial que nos fizemos e que impulsionou as explorações realizadas na cidade de São Cristóvão/SE. Desse modo, caminhamos com a proposta de uma poética geográfica, baseada numa fenomenologia bachelardiana e na experiência enquanto escala epistemológica. Nesse sentido, pelo ato de caminhar através da cidade, nos tornamos disponíveis para que o patrimônio local se revelasse. Ao alternar momentos de movimento e de quietude, mantivemos uma atitude de serenidade oportuna para deixar as coisas aparecerem como elas são. Paramos de buscar conceitos e formas para apenas possibilitar que o patrimônio viesse até nós. Abandonamos o pensamento calculador e técnico pelo pensar criativo e poético. Assim, ao cessar de perguntar pelo seu sentido fomos em busca do patrimônio apresentado pleno de sentido, para então nos tornarmos parte dele. Um patrimônio que só se revela ao se realizar, não ao se negar. 

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Biografia do Autor

Rafael Henrique Teixeira da Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Pós-doutorando (PNPD) do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer-UFMG, doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

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Publicado

2020-06-29

Como Citar

Silva, R. H. T. da. (2020). Geografia e fenomenologia: o patrimônio em aberto. GeoTextos, 16(1). https://doi.org/10.9771/geo.v16i1.35953

Edição

Seção

Ensaios