Caminhos do simbolismo: passos da pesquisa de campo na Geografia cultural
DOI :
https://doi.org/10.9771/geo.v14i2.26366Mots-clés :
Cenários, Simbolismo, Trabalho de campo, MetodologiaRésumé
O propósito principal deste artigo é o de apresentar os resultados de uma reflexão sobre desafios e proposições acerca de trabalhos de campo que são parte de pesquisas assentadas na Geografia cultural. As pesquisas elencadas possuem como foco de investigação os fenômenos religiosos expressos no espaço e em constante movimento. A questão matriz neste estudo é: como ler os diversos aspectos das manifestações religiosas de maneira colaborativa aos estudos? Partindo deste questionamento e apoiados numa bibliografia que perpassa por autores clássicos e contemporâneos da Geografia cultural, elaboramos uma proposição teórico-metodológica que divide os trabalhos de campo em três momentos distintos: pré-campo, em-campo e pós-campo. Portanto, propõe-se pensar os trabalhos de campo na Geografia cultural considerando essa trilogia temporal como suporte na leitura dos cenários símbolos que são, por sua vez, uma construção teórico-metodológica que classifica os cenários religiosos de acordo com os movimentos presentes e as simbologias que estes carregam, a saber: i) Estátua-Totem; ii) Festa-Ritual; iii) Itinerário-Via Sacra; iv) Gruta-Altar; v) Templo-Lar; e vi) Evento-Jubileu. Considera-se nesta construção a reflexão teórica em diálogo com os esforços empíricos; desta forma, estas categorias, embora separadas tipologicamente, interagem profundamente entre si.
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