Patrimonialismo e estamento burocrático no Brasil contemporâneo: debate baseado em Florestan Fernandes e Raymundo Faoro

Autores

  • Mateus Boldrine Abrita Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e Federal do Rio Grande do Sul
  • Walter Guedes da Silva Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.9771/geo.v14i1.25947

Palavras-chave:

Patrimonialismo, Estamento Burocrático, Raymundo Faoro

Resumo

O objetivo deste artigo é o de apresentar as principais ideias de Florestan Fernandes e de Raymundo Faoro, no tocante ao patrimonialismo e ao estamento burocrático, e apontar possíveis convergências dessas ideias. Enquanto procedimento metodológico, este trabalho fundamentou-se na literatura e em dados empíricos para identificar as evidências da presença desse fenômeno na realidade brasileira atual. Quando se observa os dados e as análises sobre a estrutura tributária brasileira, o sistema penal e os gastos com a “elite” política nacional, verifica-se indícios de que o patrimonialismo e o estamento burocrático ainda fazem parte da realidade brasileira. Mesmo após a “modernização” ocorrida, as análises de Florestan Fernandes e Raymundo Faoro ainda são muito válidas para explicar o Brasil contemporâneo. 

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Biografia do Autor

Mateus Boldrine Abrita, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e Federal do Rio Grande do Sul

Professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Doutorando em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Walter Guedes da Silva, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Professor Adjunto da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

2018-07-15

Como Citar

Boldrine Abrita, M., & da Silva, W. G. (2018). Patrimonialismo e estamento burocrático no Brasil contemporâneo: debate baseado em Florestan Fernandes e Raymundo Faoro. GeoTextos, 14(1). https://doi.org/10.9771/geo.v14i1.25947

Edição

Seção

Perspectivas