Os processos de fragmentação da cidade e a territorialidade dos residentes nos condomínios fechados. Relação com o planejamento estratégico dos lugares
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v10i2.11794Palavras-chave:
Fragmentação do Espaço, Confinamentos Espaciais, Condomínios Fechados, Planeamento EstratégicoResumo
As transformações recentes ocorridas nas cidades têm-se traduzido no alargamento do espaço construído através de um processo nem sempre ordenado e planejado. Num complexo jogo de múltiplos fatores, estes territórios urbanos têm estado sujeitos a processos muito diversificados de fragmentação, muitas vezes conduzindo a casos, voluntários ou involuntários, de confinamento espacial das populações. Essa fragmentação não é uma novidade. Tendo como exemplo o caso português, já no passado, na cidade que se foi criando ao longo do século XX, se detectaram microterritórios de isolamento e fragmentação, sobretudo de populações mais pobres. Nesse aspecto, as cidades são um bom laboratório para análise destes processos de levantamento de velhas e novas fronteiras. Neste artigo, discutir-se-ão alguns casos portugueses e dar-se-á especial destaque aos condomínios fechados e ao modo como estes, exemplos de alargamento espacial e social de uma não-cidade, constituem um entrave à abordagem ampla e discutida dos destinos de cada lugar. Com efeito, a rejeição do espaço público pode constituir um passo na caminhada para a não participação nos destinos estratégicos coletivos.
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