Velhas aplicações e novas possibilidades para o emprego do método comparativo nos estudos geográficos
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v8i1.5555Palavras-chave:
Estudos geográficos, Metodologia de pesquisa, Método comparativo, História da Geografia, ContemporaneidadeResumo
Na atualidade, há inúmeras pesquisas e publicações de cunho geográfico que tratam de comparar metrópoles, cidades médias, zonas agrícolas ou unidades de conservação, por exemplo. Em muitos dos casos, porém, essas produções intelectuais não são precedidas de uma exaustiva discussão metodológica, de tal modo que as comparações são feitas a partir da escolha pura e simples de dois ou mais entes geográficos similares. Assim, este escrito possui o propósito de debater alguns temas relativos ao emprego do método comparativo na Geografia. Para tanto, serão postos em relevo três aspectos principais para discussão, quais sejam: (a) um tratamento conceitual relativo à abordagem metodológica em tela, (b) uma revisão historiográfica que busca estabelecer, na história do pensamento geográfico, os momentos nos quais a perspectiva comparativa foi alvo de preocupação entre os autores da ciência, e, por fim, (c) uma análise exploratória da pertinência do uso da abordagem comparativa pelo geógrafo contemporâneo, em virtude da complexidade relativa à constituição do meio técnico-científico-informacional nos lugares. Assim, a necessidade de compreender a relação entre a produção de espaços da semelhança, resultantes das lógicas globalmente constituídas, e de espaços da diferença, advindos da resistência dos lugares em manter as características que os singularizam, permite afirmar, enfim, que o método comparativo pode jogar um papel fundamental nos estudos geográficos.
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