Educação (in)formal do campo na lógica do capital agroindustrial no Oeste do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v11i2.13442Palavras-chave:
Educação, Trabalho, Precarização, AgroindústriaResumo
O artigo é resultado de estudos referentes à educação cooperativista no Oeste do Paraná, educação essa desenvolvida pelo próprio cooperativismo empresarial. O objetivo é entender as relações de qualificação/desqualificação presentes na educação (in)formal e voltada para o capital/consumo com vistas ao agronegócio. Na relação dialética entre campo/agroindústria, os trabalhadores do campo (estes chamados de integrados/ cooperados) vêm, constantemente, se qualificando/desqualificando para atender aos interesses da (re)produção do capital impostos pelos complexos agroindustriais e também para atender às exigências do mercado internacional. Ao mesmo tempo em que os trabalhadores se qualificam/desqualificam, vivem processos contraditórios e de confronto nas relações sociais de produção. Compreender como as famílias integradas/cooperadas e também os trabalhadores da agroindústria são escolarizados para atender aos interesses do capital agroindustrial da região Oeste paranaense, esse é, então, o objetivo geral do estudo aqui em questão. A área de estudo compreende o Oeste do Paraná, caracterizado pela forte presença agroindustrial, além do significativo setor de comércio e serviços, setores voltados, em parte, para atender às demandas das agroindústrias. A pesquisa abrange o período de 1960 a 2010, caracterizado por profundas transformações no campo, resultado da reestruturação produtiva entre capital/trabalho.
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