A DIVERSIDADE DO ESPANHOL ATUAL NO ENSINO DA LÍNGUA NO BRASIL 30 ANOS APÓS A CRIAÇÃO DO MERCOSUL

Autores

  • Carlos Felipe Pinto
  • Valeska Gracioso Carlos

DOI:

https://doi.org/10.9771/ell.i74.51801

Palavras-chave:

Lingua espanhola, Diversidade linguística, Mercosul

Resumo

Neste texto, discutimos questões referentes ao tratamento da diversidade linguística do espanhol no ensino da língua no Brasil após 30 anos da criação do Mercosul. Na seção 1, colocamos a problemática do texto em forma de introdução. Na seção 2, fazemos uma breve conceituação da diversidade do espanhol atual. Na seção 3, apresentamos alguns conceitos-chave de onde partimos para compreender a variação linguística. Na seção 4, analisamos dois grupos de textos que discutem o ensino da variação do espanhol no Brasil: os primeiros textos que abordaram o problema e algumas dissertações de mestrado recentes que discutem a questão. Na seção 5, fazemos uma discussão geral sobre o panorama apresentando uma análise da questão e propostas para a resolução ou, pelo menos, redução do problema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALBERTI, Regiane. A variação linguística no ensino do espanhol como língua estrangeira moderna: um estudo de caso na cidade de Ponta Grossa. 2018. 142f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem). Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa.

BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (OCEM). Conhecimentos de Espanhol. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2006.

BUGEL, Talia. O Espanhol na cidade de São Paulo: Quem ensina qual variante a quem?. Trabalhos de Linguística Aplicada, n. 33, p. 169-182, 1999.

CHOMSKY, Noam. Knowledge of Language: Its nature, origin and use. Nova Iorque: Praeger, 1986.

DRAGO, Tito. Variedad y sin español neutro. Unidad en la Diversidad. Servicio Informativo sobre la lengua española, 2006.

FONTANELLA DE WEINBERG, María Beatriz. El español de América. Madri: Mapfre, 1992.

GUIMARÃES, Anselmo. Panaméricas Utópicas: A institucionalização do ensino de espanhol no Brasil (1870-1961). 2014. 165f. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Federal de Sergipe, Aracaju.

HENRÍQUEZ UREÑA, Pedro. Observaciones sobre el español de América. Revista de Filología Española, v. 18, p. 120-148, 1921.

IRALA, Valesca. A opção da variedade de Espanhol por professores em serviço e pré-serviço. Linguagem & ensino, v. 7, n. 2, p. 99-120, 2004.

LIPSKI, John. La africanía del español caribeño: estado de la cuestión. Revista Española de Linguística, v. 33, p. 231-260, 2003.

LOPE BLANCH, Juan Miguel. La norma lingüística hispánica. Anuario de Letras, n. 40, p. 23-41, 2002.

_____. Estudios de Lingüística Hispanoamericana. Ciudad de México: Universidad Nacional Autónoma de México, 1989.

MANTOANI, Vanessa. A variação linguística na aula de língua espanhola: alguns olhares. 2018. 118f. Dissertação (Mestrado em Estudos da linguagem), Universidade Estadual de Londrina, Londrina.

MORENO FERNÁNDEZ, Francisco. Qué español enseñar. Madri: Arco/Libros, 2000.

PINTO, Carlos Felipe. Los contactos de lengua y el español medieval. Laborhistórico, v. 7, p. 40-66, 2021.

______. El estudio del español de América en el contexto de la enseñanza de español en Brasil. In: Actas do Seminario de dificultades específicas a la enseñanza de español a lusohablantes. São Paulo: Colégio Miguel de Cervantes, 2016. p. 21-36.

______. Los criterios sintácticos en la división dialectal del español. In: PINTO, C. F.; IRALA, V. (orgs.). Um dossiê de estudos linguísticos hispânicos. São Paulo: Casa do Novo Autor, 2009, p. 61-97.

______. Los brasileños en Brasil: qué español deben aprender?. In: BENÍTEZ PÉREZ, Pedro (org.). Actas del III Simposio Internacional de Didáctica del Español para Extranjeros José Carlos Lisboa. Rio de Janeiro: Instituto Cervantes de Rio de Janeiro, 2006, p. 135-147.

PINTO, Carlos Felipe; PONTES, Camilla. La variación socioespacial del español actual: el español como lengua franca y la enseñanza del español como lengua extranjera. InterteXto, v. 13, n. 1, p. 173-213, 2020.

PINTO, Carlos Felipe; SILVA, Maria do Carmo. Problemas relativos à diversidade lingüística e o ensino de espanhol. Línguas & Letras, v. 6, n. 11, p. 123-136, 2005.

PINTO, Carlos Felipe; VENANCIO DA SILVA, Bruno Rafael. Abordaje multicultural y diversidad lingüística en la enseñanza de español para brasileños. In: PINTO, C.; IRALA, V. (orgs.). Um dossiê de estudos lingüísticos hispânicos. São Paulo, Casa do Novo Autor, 2009, p. 98-126.

PONTES, Camilla. O espanhol como língua franca: rompendo barreiras, abrindo caminhos. 2019. 189f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura), Universidade Federal da Bahia, Salvador.

RONA, José Pedro. El problema de la división del español americano en zonas dialectales. Presente y futuro de la lengua española, v. 1, p. 215-226, 1964.

SANTOS, Alexandra. A variação da língua espanhola num curso de formação de professores de E/LE no Brasil. 2016. 79f. Dissertação (Mestrado em Língua e Cultura), Universidade Federal da Bahia, Salvador.

SIEGEL, Jeff. Koines and koineization. Languages in Society, v. 14, p. 357-378, 1985.

SOUZA, Jair. La norma ideal genérica, base para la enseñanza del español. 2003. Disponível em: http:// www.unidadenladiversidad.com/opinion/opinion_ant/2003/noviembre_2003/opinion_261103.htm, 2003.

VENÂNCIO DA SILVA, Bruno Rafael. El projeto pedagógico de curso y su relación con la formación de profesores de español en el componente variedades. InterteXto, v. 13, n. 1, p. 148-172, 2020.

Downloads

Publicado

2023-06-04

Como Citar

PINTO, C. F. .; CARLOS, V. G. A DIVERSIDADE DO ESPANHOL ATUAL NO ENSINO DA LÍNGUA NO BRASIL 30 ANOS APÓS A CRIAÇÃO DO MERCOSUL. Estudos Linguísticos e Literários, Salvador, n. 74, p. 186–215, 2023. DOI: 10.9771/ell.i74.51801. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/estudos/article/view/51801. Acesso em: 26 abr. 2024.