PACTO NARCÍSICO DA BRANQUITUDE: O PRIVILÉGIO DA PERMANÊNCIA DO SILÊNCIO

Autores

  • Lucilene Guimarães Athaide Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Lígia Isis Pinto Bernar Universidade Federal do Pará https://orcid.org/0009-0006-6731-5631

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v21i1.55297

Palavras-chave:

Branquitude, pacto narcísico, gênero, raça, racismo institucional

Resumo

Esta resenha do livro “O Pacto da Branquitude” escrito pela psicóloga, pesquisadora e ativista brasileira Cida Bento desvela o cerne do argumento proposto pela autora, a partir das intersecções de gênero e raça, sobre como o pacto narcísico da branquitude pode ser constituído em mais uma forma, sutil e organizada pelo silêncio de pessoas brancas, para permanecer reproduzindo e mantendo o racismo, mais especificamente o racismo institucional, na sociedade brasileira.

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Biografia do Autor

Lucilene Guimarães Athaide, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutoranda em Ciências da Comunicação, com área de concentração em Processos Midiáticos na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos-RS). Mestra em Ciências Sociais (2021), com área de concentração em políticas e práticas sociais também pela Unisinos. Membro do Grupo de Pesquisa Sibitxi: Gênero, Justiça e Saúde em contextos africanos e latino-americanos, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Unisinos-RS e do Grupo do Laboratório de Circulação, Imagem e Midiatização (LACIM), do PPG em Ciências da Comunicação, também da Unisinos-RS.

E-mail: lucileneguimaraes@hotmail.com

Lígia Isis Pinto Bernar, Universidade Federal do Pará

Mestra em Ciências da Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia pela Universidade Federal do Pará (2024). Integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (COMPOA - UFPA) e integrante do Projeto de Pesquisa Ecoaras - Comunicação, Democracia e Modos de (R) Existências de Mulheres na Amazônia. E-mail: bernarligia@gmail.com

Referências

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Publicado

2024-03-19

Edição

Seção

Resenha