A POTÊNCIA POLÍTICA DA RE-EXISTÊNCIA:

CORPOS EM PERFORMANCE CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE NEGRA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i3.45883

Palavras-chave:

Genocídio negro, performance., Necropolítica

Resumo

Centrada na articulação entre a figura materna e a ação política de mulheres/mães que atuam contra o assassinato de jovens negros, a capa da terceira edição impressa da Revista Afirmativa, examinada neste artigo, aciona um vínculo dialético entre vida e morte, contra o extermínio do povo preto. A ilustração, na materialidade de sua composição, constitui a potência de corpos femininos vivos no combate ao genocídio da juventude negra, subvertendo o discurso que a constitui como autora da violência. Investigamos como, deste modo, é conformada uma comunicabilidade que performa existências políticas capazes de tensionar a lógica policial do Estado moderno, deixando visíveis estruturas de sentimento que se sustentam numa ideia de coletivo para disputar outros modos de existir.

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Biografia do Autor

Daniela Matos, UFRB

Professora do Centro de Artes, Humanidades e Letras - CAHL - da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia-UFRB. Docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação-Mestrado/ PPGCOM-UFRB. 

Jussara Peixoto Maia, UFRB

Professora do Centro de Artes, Humanidades e Letras - CAHL - da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia-UFRB. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação-Mestrado/ PPGCOM-UFRB. 

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Publicado

2022-05-02