Como Fala Um Actante Coletivo? A Organização Fifa Encarnada Por Jérôme Valcke // How Does A Collective Actant Speak? Fifa Incarnated By Jérôme Valcke

Autores

  • Alex Fernando Teixeira Primo Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v12i3.12439

Palavras-chave:

Teoria Ator-Rede, Escola de Montreal, organização, Teoria das Organizações, actante coletivo

Resumo

Enquanto é crescente o volume de pesquisas sobre a agência de não humanos, o número de publicações sobre a agência de coletivos compostos por alto número de associações híbridas é muito inferior. É justamente essa problemática que este artigo pretende enfrentar. Mais especificamente, quer refletir sobre como agem as organizações. Como podem se fazer presentes, mesmo quando estão ausentes. Como suas ações deslocadas produzem diferenças. E como seus porta-vozes falam em seu nome e agem como sua própria “encarnação”. Após discussão sobre as contribuições da Teoria Ator-Rede e da Escola de Montreal para o estudo da ontologia das organizações, empreende-se uma análise da cobertura midiática das ações do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, enquanto gerenciava a finalização das obras dos estádios que sediariam jogos da Copa do Mundo no Brasil.

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Biografia do Autor

Alex Fernando Teixeira Primo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor do PPGCOM/UFRGS, bolsista produtividade do CNPq, pesquisador de cibercultura.

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Publicado

2014-11-28

Edição

v. 12 n. 3 (2014): Dossiê Teoria Ator-Rede

Seção

Dossiê Temático

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