“Sou um dos poucos diretores que realizam filmes pornôs e filmes mainstream”
DOI:
https://doi.org/10.9771/contemporanea.v12i2.10645Palavras-chave:
Cinema, Identidade, PolíticaResumo
Na entrevista em anexo, realizada em maio de 2014, o cineasta Bruce LaBruce comenta sua carreira, seus filmes, suas influências cinematográficas e o impacto de sua polêmica obra. Autor de longas como "No Skin Off My Ass", "Hustler White", "Otto; or, Up with Dead People", "LA Zombie" e os novos "Gerontophilia" e "Pierrot Lunaire" – este último vencedor do prêmio especial do júri no Teddy Awards do Festival de Berlim deste ano –, LaBruce é conhecido pelo debate sobre identidade de gêneros, orientações e pulsões sexuais extremas, temas quase sempre conectados à pornografia e a um discurso fortemente político. Suas críticas sociais são direcionadas à marginalização e à discriminação produzidas por um estilo de vida ocidental fortemente marcado pelo modelo capitalista. Além disso, o realizador canadense, homossexual assumido, frequentemente coloca-se em choque com o movimento gay, inserindo em seus filmes personagens homossexuais tradicionalmente desvinculados deste segmento da cultura, como punks, skinheads, comunistas e revolucionários em geral. Controverso, divide a crítica e choca plateias pelo mundo constantemente, firmando-se como um dos diretores mais versáteis do cinema contemporâneo.Downloads
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