Cinema e periferia: a representação dos espaços e indivíduos marginais no cinema argentino dos anos sessenta

Autores/as

  • Silvana Flores Universidad de Buenos Aires

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v11i3.8891

Palabras clave:

periferia, Argentina, cinema

Resumen

Por médio do presente artigo, estabeleceremos um percurso histórico e analítico sobre o cinema de intervenção política emergente em Argentina nos anos sessenta com o fim de delinear sua tendência à produção de documentos sociais audiovisuais. Propomos que, a diferença do que acontecia com o cinema virado às reivindicações dos trabalhadores durante o período clássico-industrial, os agentes produtores do cinema político da modernidade modificaram as estruturas industriais, de recepção e de elaboração de seus espaços e personagens com o objectivo de produzir uma activação política nos realizadores e espectadores. Neste novo cinema, os espaços e indivíduos localizados tradicionalmente na periferia (os suburbios e favelas; o campesinato, o proletariado urbano e as comunidades indígenas) são estabelecidos como eixos dos relatos cinematográficos. O cinema político argentino, no contexto dos novos cinemas de América Latina, converteria então ao periférico em central.

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Biografía del autor/a

Silvana Flores, Universidad de Buenos Aires

Doctora en Historia y Teoría de las Artes por la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires (Argentina). Especialista en cine latinoamericano de los años sesenta y setenta. Su tesis doctoral fue publicada bajo el nombre de "El Nuevo Cine Latinoamericano y su dimensión continental. Regionalismo e integración cinematográfica" por la Editorial Imago Mundi. Participa también del Centro de Investigación y Nuevos Estudios sobre Cine, perteneciente al Instituto de Historia del Arte Latinoamericano y Argentino (UBA).

Publicado

2013-12-02