REPRESENTAÇÃO AUDIOVISUAL DE CLEMENTINA DE JESUS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v20i1.45375

Palabras clave:

Clementina de Jesus, hermenêutica de profundidade (HP), racismo

Resumen

Este artigo objetiva caracterizar, a partir do audiovisual, a trajetória de vida e artística de Clementina de Jesus OMC (c. 1901-1987), intérprete de canções e ritmos brasileiros, com base no aporte teórico-metodológico da hermenêutica de profundidade (HP), formulada por John Brookshire Thompson.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Roberval de Jesus Leone dos Santos, Universidade de Brasília

Mestrando em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e graduado em Comunicação Social (Audiovisual) pela Universidade de Brasília (UnB). Dedica-se atualmente ao cinema e ao audiovisual, especialmente pesquisas com foco em som. Participou de mais de 15 produções em variadas funções técnicas e artísticas. Possui, também, grau de mestre em Engenharia Civil (Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS), de mestre em Matemática (Universidade de Brasília - UnB) e de doutor em Matemática (Universidade de Brasília - UnB)

Citas

A ÚLTIMA abolição. Direção: Alice Gomes. Rio de Janeiro: Globo Filme, 2018. 1 DVD (82 min).

ALVES, José Eustáquio Diniz. As características dos domicílios brasileiros entre 1960 e 2000. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Ciências Estatísticas, 2004. Disponível em: https://bit.ly/3OHsg75. Acesso em: 20 out. 2019.

ARAÚJO, Joel Zito. A negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira. São Paulo: Senac, 2000.

AS BOAS maneiras. Direção: Juliana Rojas e Marco Dutra. São Paulo: Dezenove Som e Imagens; Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2017. 1 DVD (135 min).

BECKER, Valdecir; GAMBARO, Daniel. Audiência televisiva em queda: mudanças no jornalismo e na programação da TV aberta. Conexão: Comunicação e Cultura, Caxias do Sul, v. 15, n. 29, p. 59-80, 2016.

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. São Paulo: L&PM, 2018.

BEVILAQUA, Adriana Magalhães et al. Clementina, cadê você? Rio de Janeiro: LBA/Funarte, 1988.

BOURDIEU, Pierre. The forms of capital. In: RICHARDSON, John. Handbook of theory and research for the sociology of education. New York: Greenwood, 1986. p. 241-258.

CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix: Pensamento, 1989.

CARTOLA: música para os olhos. Direção: Lírio Ferreira e Hilton Lacerda. Rio de Janeiro: Raccord Produções: Globo Filmes, 2007. 1 DVD (88 min).

CARVALHO, Hermínio Bello. Posfácio. In: BEVILAQUA, Adriana Magalhães et al. Clementina, cadê você? Rio de Janeiro: LBA/Funarte, 1988. p. 130-138.

CASTRO, Felipe et al. Quelé, a voz da cor. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL Teatro jovem. São Paulo: Itaú Cultural, 2019b. Disponível em: https://bit.ly/3cSQy0I. Acesso em: 19 out. 2019.

Enciclopédia Itaú Cultural. Centro popular de cultura (CPC). São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3Sal9Ha. Acesso em: 24 out. 2019.

ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL. Rosa de ouro. São Paulo: Itaú Cultural, 2019a. Disponível em: https://bit.ly/3OFgCtd. Acesso em: 19 out. 2019.

FAGUER, Jean-Pierre. o trabalho de consagração midiática: a reconversão dos líderes estudantis de maio 68 no campo político e no campo literário. Pro-Posições, Campinas, v. 14, n. 3, p. 133-146, 2003.

FAGUER, Jean-Pierre. Os khâgneux de 68, objetos e leitores de Os Herdeiros. Educação & Sociedade, Campinas, v. 36, n. 130, p. 35-45, 2015.

FAGUER, Jean-Pierre. Sociología de campo: profesión y vocación. Revista Espacios en Blanco, Buenos Aires, v. 20, p.31-55, 2010.

FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

FURNO, Juliane da Costa. A longa abolição no Brasil: transformações recentes no trabalho doméstico. Revista Pesquisa & Debate, São Paulo, v. 27, n. 2 (50), 2016. Disponível em: https://bit.ly/3zcddwd. Acesso em: 17 out. 2019.

GARLAND, Shannon. Exigimos o amor: a música como articuladora de afetos políticos. In: Castanheira, José Cláudio S. (org.). Poderes do som: políticas, escutas e identidades. Florianópolis: Insular, 2020. p. 127-152.

GODOY, Arnaldo Sampaio de Moraes. Rui Barbosa e a polêmica queima dos arquivos da escravidão. Consultor Jurídico, São Paulo, 13 set. 2015. Embargos Culturais. Disponível em: https://bit.ly/3baBGKC. Acesso em: 20 out. 2019.

GOLDSTEIN, Ilana. Reflexões sobre a arte “primitiva”: o caso do Musée Branly. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 14, n. 29, p. 279-314, 2008. Disponível em: https://bit.ly/3pbtFbm. Acesso em: 9 ago. 2022.

GOMBRICH, Ernst Hans. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

GOMES, Paulo Emílio Salles. Humberto Mauro, Cataguases, Cinearte. São Paulo: Perspectiva, 1974.

GONÇALVES, Ana Maria. Um defeito de cor. Rio de Janeiro: Record, 2006.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Conceitos e Métodos. Metadados: população. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em: https://bit.ly/3dx7Scb. Acesso em: 18 set. 2022.

JAMBEIRO, Othon. A TV no Brasil do século XX. Salvador: EDUFBA, 2002.

MIRANDA, Sheila Ferreira. Da base da pirâmide social à “elite” do sistema: um estudo de caso sobre as diversas incursões de uma mulher negra, nordestina e militante. Pesquisas e Práticas Psicossociais, São João del-Rei, v. 11, n. 1, p. 100-117, 2016. Disponível em: https://bit.ly/3vn5A56. Acesso em: 19 out. 2019.

NAPOLITANO, Marcos. História & música – história cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

POCHMANN, Márcio. Nova classe média? O trabalho na base da pirâmide social brasileira. São Paulo: Boitempo, 2012.

RECLAMAÇÕES. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, p. 2, 13 fev. 1902. Disponível em: https://bit.ly/3vp8YMN. Acesso em: 17 out. 2019.

SANTOS, Joaquim Ferreira. Essa velha senhora. Veja, São Paulo, p. 61-64, 15 ago. 1979.

SARTRE, Jean-Paul. Reflexões sobre o racismo. São Paulo: Difel, 1978.

SENGHOR, Léopold Sédar. Négritude et humanisme. Paris: Editions du Seuil, 1964

SILVA, Luciana Leonardo da. Rosa de ouro: luta e representação política na obra de Clementina de Jesus. 2011. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2011.

THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2018.

TINHORÃO, José Ramos. Clementina de Jesus – a arte do povo infestada de parasitas. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 13 abr. 1976. Caderno B, p. 2. Disponível em: https://bit.ly/3cMuXH0. Acesso em: 4 out. 2019.

TOMIZAKI, Kimi. Sociologia da educação, reprodução das desigualdades e novas formas de dominação. Educação e Pesquisa, v. 42, n. 3, p. 821-834, 1 set. 2016. Disponível em: https://bit.ly/3vmcLuo. Acesso em: 18 out. 2019.

TUDO SOBRE TV. Anos 70 – A história da televisão no Brasil. São Paulo: Tudo Sobre TV, [2011]. Disponível em: http://www.tudosobretv.com.br/histortv/tv70.htm#. Acesso em: 8 ago. 2022

VICENTE, Eduardo; DE MARCHI, Leonardo. Por uma história da indústria fonográfica no Brasil 1900-2010: uma contribuição desde a Comunicação Social. Música Popular em Revista, Campinas, ano 3, v. 1, p. 7-36, 2014. Disponível em: https://bit.ly/3BUhZBA. Acesso em: 9 ago. 2022.

VILLELA, Gustavo. Descoberta aos 60 anos, Clementina de Jesus é a rainha do canto negro no Brasil. O Globo, Rio de Janeiro, 19 jul. 2017. Disponível em: http://glo.bo/3zbvKJf. Acesso em: 29 set. 2019.

Publicado

2022-11-11

Número

Sección

Artigos