M.A.M.O.N.:
DISPUTA, PERTENCIMENTO E RESISTÊNCIA NA FRONTEIRA MÉXICO/ESTADOS UNIDOS
DOI:
https://doi.org/10.9771/contemporanea.v20i1.35194Palabras clave:
Fronteira, Imigração, Caricatura, DebocheResumen
Este artigo analisa o curta-metragem M.A.M.O.N., dirigido por Alejandro Damiani e lançado em 2016, que trata da construção do muro entre o México e os Estados Unidos. O filme elaborou uma crítica contrária à principal plataforma de campanha de Donald Trump, então candidato do Partido Republicano à Presidência da República dos EUA. Matizado pelas referências cômicas, discute as disputas territoriais entre os dois países, utilizando a imagem do muro como espaço de luta. Num primeiro momento, discorremos sobre as questões relacionadas ao espaço da fronteira, sistematizadas especialmente pela presença do muro como dispositivo de tensionamento geopolítico contemporâneo. Em seguida, evidenciamos como as marcas cômicas do filme, enquadrado pelo deboche e pela caricatura como estratégia discursiva, mobilizam um projeto imagético que instaura a ideia de ocupação e resistência.
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