IF IT HURTS MY EXISTENCE, I WILL BE THE RESISTANCE:

THE PRODUCTION OF MEDIA TEXTS IN ONLINE SOCIAL NETWORKS AS INTERSECTIONAL REEXISTENCE

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i2.35884

Keywords:

Resistance discourses, intersectionality, online social networks

Abstract

The battle against racist, xenophobic, homophobic, and sexist practices constitutes an ethical-political challenge both to society as a whole and to the field of Social Research. This paper highlights discourses of resistance to the widespread manifestations of hate speech and human rights violations, especially towards minoritized groups, articulated since the 2018 presidential election in Brazil, when Jair Bolsonaro was elected president. This study is based on a socioconstructionist view of discourse and social identities, whose key analytical foundation is the  power of intervention of language. The analyzed texts reveal the construction of intersectional racial, gendered, and geographical identities, as well as the adoption of a critical stance towards the politics of exclusion by using media literacy competences so as to spread counter discourses in online social networks.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Glaucia Almeida Reis Blanco, Cefet/RJ

Jornalista formada pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Mestra em Relações Étnico-Raciais pelo Cefet/RJ. Integrante do Grupo de Pesquisa Práticas Discursivas na Produção de Identidades Sociais. Servidora do Cefet/RJ, com atuação na Assessoria de Comunicação. 

Maria Crsitina Giorgi, CEFET/RJ

Doutora em Letras pela Universidade Federal Fluminense. Professora Titular do Ensino Básico Técnico e Tecnológico do Cefet/RJ, com atuação em cursos do Ensino Médio e Técnico e nos Programas de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais e em Filosofia e Ensino. Pesquisadora PQ 2 CNPq; JCNE FAPERJ.

Fabio Sampaio de Almeida, CEFET/RJ

Doutor em Linguística Aplicada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.  Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Cefet/RJ, com atuação em cursos de Graduação e nos Programas de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais e em Filosofia e Ensino.

Talita de Oliveira, Cefet/RJ

Doutora em Letras (Estudos da Linguagem) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professora titular do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Cefet/RJ, com atuação no Ensino Médio-Técnico e nos Programas de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais e em Filosofia e Ensino.

References

BAUMAN, Zygmunt. Intimations of postmodernity. London: Routledge, 1992.

BROCKMEIER, Jens; OLSON, David Richard. The literacy episteme: from Innis to Derrida. In: OLSON, David Richard; TORRANCE, Nancy (org.). The Cambridge handbook of literacy. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. p. 3-22.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 8. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

CASIMIRO, Flávio Henrique Calheiros. As classes dominantes e a nova direita no Brasil contemporâneo. In: SOLANO, Esther. O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018. n.p.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.

CELOT, Paolo; PÉREZ-TORNERO, José Manuel. Study on assessment criteria for media literacy levels: a comprehensive view of the concept of media literacy and an understanding of how media literacy level in Europe should be assessed. Brussels: European Commission, 2009.

CONSELHO DA EUROPA. Manual para o combate do discurso de ódio online através da educação para os direitos humanos. 2. ed. Lisboa: Conselho da Europa, 2016.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista estudos feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171-188, 2002.

DOBSON, Teresa M.; WILLINSKY, John. Digital literacy. In: OLSON, David Richard; TORRANCE, Nancy (org.). Cambridge handbook of literacy. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. p. 286-312.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2009.

FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, Hubert; RABINOW, Paul. Michel Foucault, uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense, 1995. p. 231-250.

GONÇALVES, Marco Antonio. Imagem – palavra: a produção do cordel contemporâneo. Sociologia & antropologia, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 219-234, 2011.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Lamparina, 2014.

HALL, Stuart. Raça, o significante flutuante. Z cultural , Rio de Janeiro, ano VIII, n. 2, p. 3, 2013.

HESSEL, Stéphane. Indignai-vos! São Paulo: Casa da Palavra, 2011.

MAINGUENEAU, Dominique. Gênese dos discursos. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MAINGUENEAU, Dominique. Novas tendências em análise do discurso. Campinas: Pontes; Editora da Unicamp, 1997.

MALTA, Renata Barreto; OLIVEIRA, Laila Thaíse Batista de. Enegrecendo as redes: o ativismo de mulheres negras no espaço virtual. Gênero, Niterói, v. 16, n. 2, p. 55-69, 2016.

MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de raça, gênero e sexualidade em sala de aula. Campinas: Mercado de Letras, 2002.

MOITA LOPES, Luiz Paulo da (org.). Linguística aplicada na modernidade recente: Festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola, 2013.

OLSON, David Richard; TORRANCE, Nancy (org.). Cambridge handbook of literacy. Cambridge: Cambridge University Press, 2009.

RECUERO, Raquel. "Deu no Twitter, alguém confirma?": funções do jornalismo na era das redes sociais. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 9., 2011, Rio de Janeiro. Anais […]. Rio de Janeiro: SBPJor, 2011. p. 1-19.

ROCHA, Décio. Representação e intervenção: produção de subjetividade na linguagem. Gragoatá, Niterói, v. 21, p. 355-372, 2006.

ROCHA, Décio. Representar e intervir: linguagem, prática discursiva e performatividade. Linguagem em (dis)curso, Tubarão, n. 3, p. 619-632, 2014.

SANTOS, Sônia Beatriz dos. Feminismo negro diaspórico. Gênero, Niterói, v. 8, n. 1, p. 11-26, 2007.

SILVA, Gonçalo Ferreira da; ABLC (org.). Dicionário brasileiro de literatura de cordel. Rio de Janeiro: Rovelle, 2005.

SOUZA, Ana Lúcia Silva. Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança: hip-hop. São Paulo: Parábola, 2011.

SOUZA, Nelson Rosário de; ALMEIDA, Viritiana Aparecida de; DRUMMOND, Daniela Rocha. Poder, resistência e interseccionalidade: as disputas discursivas por identidade no seriado brasileiro "Sexo e as negas". Ex aequo, Lisboa, n. 35, p. 65-82, 2017.

VEIGA-NETO, Alfredo. Foucault & a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

WILLIAM Waack deixa a rede globo após repercussão de comentário racista. Correio braziliense, Brasília, DF, 22 dez. 2017a. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2017/12/22/interna_diversao_arte,649457/william-waack-sai-globo-por-causa-de-comentario-racista.shtml. Acesso em: 28 maio 2021.

WILLIAM Waack, em intervalo de gravação: “É preto. É coisa de preto”. Canal TV Fórum. YouTube. Porto Alegre, 8 nov. 2017b. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WR2CcTWeM_A. Acesso em: 28 maio 2021.

Published

2021-11-01

Issue

Section

Artigos