Rastros na paisagem: a fotografia e a proveniência dos lugares // Traces in the landscape: photography and the provenance of places

Autores

  • Mauricio Lissovsky Escola de Comunicação/UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v9i2.5053

Palavras-chave:

Fotografia, Paisagem, Lugar

Resumo

Ao longo do século XIX, e durante as primeiras décadas do XX, os “álbuns de vistas” foram a forma dominante de difusão das “fotografias de paisagem”. Os rastros na paisagem forneciam o testemunho da laboriosa ascensão do fotógrafo ao “ponto de vista”. A emergência da fotografia moderna coincide com a necessidade do apagamento destes rastros. Por meio de um percurso que se inicia nas dunas desérticas de O’Sullivan e Weston e nos conduz até os mares antigos de Fugimoto e os campos ingleses de após-indústria de John Davies, este artigo procura esboçar uma primeira descrição dos regimes de apagamento destes traços. A análise da obra de quatro fotógrafos contemporâneos ajuda-nos então a compreender que no cerne da fotografia de paisagem habita um problema de difícil solução: o que é isso no espaço que provê os lugares?

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Biografia do Autor

Mauricio Lissovsky, Escola de Comunicação/UFRJ

Historiador, roteirista, professor e coordenador Programa de Pós-Graduação em Comunicação da ECO/UFRJ

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Publicado

2011-07-05