Quanto vale o fado? Capital cultural, distinção social, legitimação simbólica: proposta teórico-metodológica para a análise do consumo de música portuguesa no Brasil

Autores

  • Tiago Monteiro

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v6i2.3534

Palavras-chave:

Relações Brasil-Portugal, Música popular massiva, Consumo cultural, Pierre Bourdieu

Resumo

Este artigo tem por objetivo investigar em que medida o conceito de valor simbólico, desenvolvido por Pierre Bourdieu em alguns de seus trabalhos mais expressivos (1983; 1986; 1989), pode se revelar uma pertinente ferramenta teórico-metodológica para a compreensão das relações de consumo assimétricas que se estabelecem entre os imaginários culturais brasileiro e português, sobretudo no que tange à produção musical popular massiva lusitana vinculada ao universo do pop/rock e posterior à Revolução dos Cravos (abril de 1974), virtualmente desconhecida aqui no Brasil. No decorrer deste paper, localizo no escasso valor simbólico, em termos de capital social, que o consumo de música portuguesa (seja ela “tradicional” ou “moderna”) é capaz de denotar, uma das possíveis explicações para a pouca expressividade dos gêneros populares massivos portugueses junto ao público consumidor (sobretudo jovem e universitário) brasileiro.

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Biografia do Autor

Tiago Monteiro

doutorando em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense, Mestre em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, bacharel em Comunicação Social (Radialismo) pela mesma instituição. Desde o segundo semestre de 2007, atua como professor substituto na ECO-UFRJ. Membro do LabCULT - Laboratório de Pesquisa em Culturas Urbanas, Lazer e Tecnologias da Comunicação na Universidade Federal Fluminense

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Publicado

2009-07-29

Edição

Seção

Artigos