NOVAS HETEROTOPIAS:

AS INSTALAÇÕES AUDIOVISUAIS DE LUCAS BAMBOZZI E O DESLOCAMENTO DO DISPOSITIVO CINEMATOGRÁFICO PARA O ESPAÇO URBANO.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v20i1.35179

Palavras-chave:

Dispositivo Cinematográfico, Cartografia, Espaço urbano, Heterotopia, Lucas Bambozzi

Resumo

Neste artigo procurou-se relacionar o conceito de dispositivo cinematográfico, encontrado em André Parente, Philippe Dubois e Anne-Marie Duguet, com o conceito pós-estruturalista de dispositivo, de Deleuze e Foucault, por meio da análise de quatro instalações audiovisuais do artista Lucas Bambozzi. As linhas de um dispositivo se relacionam ao aparato cinematográfico ao deslocarmos as obras para o espaço urbano, considerando suas implicações subjetivas, políticas e sociais. Propõe-se, então, uma investigação sobre as obras a partir das principais categorias do dispositivo cinematográfico – ambiente, recursos tecnológicos e interação com o espectador –, buscando traçar as cartografias sentimentais (Suely Rolnik) criadas e recriadas por essas obras e pelas suas interações na urbe. Ao final, intentou-se mostrar como não apenas as obras subvertem o dispositivo cinematográfico, como, também, os dispositivos discursivos e de poder interferem nas relações entre o indivíduo e sua coletividade, gerando heterotopias urbanas que partem do imaginário à sociabilidade.

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Biografia do Autor

Gabriela Pereira de Freitas, Universidade de Brasília

Professora adjunta da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), no departamento de Comunicação Organizacional. Professora do programa de pós-graduação da mesma faculdade, com pesquisas na área de arte e comunicação, estética, fotografia, artemídia, e estudos sobre espaço e corpo. Líder do Grupo de Estudos em Estética, Corpo, Arte e Espaço (GECAE), cadastrado no CNPq.

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Publicado

2022-11-11

Edição

Seção

Artigos