O dia em que Simmel foi às Arábias. Aspectos formais do estrangeiro, convenções de gêneros e padrões de recepção no filme Passageiro, Profissão: Repórter

Autores

  • Júlio César Lobo

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v2i1.3427

Palavras-chave:

Cinema, Reportagem investigativa, Estudos Culturais

Resumo

Esse ensaio busca revelar e discutir procedimentos narrativos utilizados no filme Passageiro, Profissão: Repórter (The Passenger, Itália/França, 1975), dirigido por Michelangelo Antonioni, procedimentos esses que produzem a desconstrução de gêneros ou subgêneros (thriller, road-movie e reportagem investigativa), e que produzem uma crítica a uma certa “objetividade jornalística”. Esse filme, em sua “primeira parte”, aproxima-se tematicamente de outras obras contemporâneas, que têm o correspondente estrangeiro como protagonista, cobrindo principalmente guerras e guerrilhas no Terceiro Mundo, mas, em sua “segunda parte”, ele se articula na direção de um cinema reflexivo. Nossa abordagem se estrutura numa ponte intertextual entre a proposta de uma “sociologia do estrangeiro”, como se apresenta em G. Simmel, e as contribuições dos Estudos Culturais para a análise do audiovisual contemporâneo.

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Biografia do Autor

Júlio César Lobo

Professor Doutor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e da Universidade do Estado da Bahia.

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Publicado

2009-07-08

Edição

Seção

Artigos