Diante das câmeras da televisão – o que dizem estudantes sobre os corpos no telejornalismo? // Before television cameras – what do students say about bodies in telejournalism?

Autores

  • Luiz Felipe Zago Graduação em Comunicação Social - Jornalismo Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Luterana do Brasil - Campus Canoas
  • Anelise Fruett Machado Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Luterana do Brasil

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v16i3.25953

Palavras-chave:

Corpo, Telejornalismo, Cultura

Resumo

O artigo explora alguns sentidos atribuídos por graduandos/as de Jornalismo à exposição dos corpos de telejornalistas às lentes das câmeras de televisão. O objetivo é indicar as articulações entre a prática profissional de telejornalistas e a exposição de seus corpos na TV, sublinhando os constrangimentos culturais que eventualmente recaem sobre seus corpos desde sua formação no Ensino Superior. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas com graduandos/as de Jornalismo de uma universidade privada do Rio Grande do Sul. As análises indicam que um modelo corporal é reconhecido como próprio do profissional de telejornalismo, encarnado por William Bonner. Em contraposição, emerge como alternativa a esse modelo o jornalista Cauê Fabiano. O aparato tecnológico necessário para a produção televisiva é também mencionado como algo intimidador para os/as estudantes. Os elementos trazidos pelas entrevistas possibilitam a problematização do currículo de formação dos/as jornalistas, considerando as marcas culturais que articulam corpo, jornalismo e credibilidade.

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Biografia do Autor

Luiz Felipe Zago, Graduação em Comunicação Social - Jornalismo Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Luterana do Brasil - Campus Canoas

Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação, na Linha de Pesquisa Pedagogias e Políticas da Diferença, e Professor do Curso de Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Luterana do Brasil (Campus Canoas). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da mesma instituição. Editor-gerente da Revista Textura. Graduado em Comunicação Social pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006), Mestre (2009) e Doutor (2013) em Educação pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da UFRGS na Linha de Pesquisa em Educação, Sexualidade e Relações de Gênero. Já atuou como jornalista e assessor de comunicação. Foi coordenador e consultor de projetos de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis, HIV/Aids entre homens que fazem sexo com homens das cidades de Porto Alegre e região metropolitana, tendo sido militante no movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) durante 7 anos. Atuou como consultor técnico na Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde da Brasil. Suas áreas de interesse são relações de gênero, corpo, sexualidade, Direitos Humanos, produção de subjetividades, mídia radical alternativa, produção social do ódio/violência e ética.

Anelise Fruett Machado, Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Luterana do Brasil

Jornalista, Mestre em Educação pela Universidade Luterana do Brasil.

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Publicado

2019-02-06

Edição

Seção

Artigos