Análise quantitativa da desmineralização do esmalte dental submetido à ação de dentifrícios fluoretados

Autores

  • Elisângela de Jesus Campos Universidade Federal da Bahia
  • Roberto Paulo Correia de Araújo Universidade Federal da Bahia
  • Maria Thereza Barral Araújo Universidade Federal da Bahia
  • Danilo Barral Araújo Universidade Federal da Bahia
  • Max José Pimenta Lima Universidade Federal da Bahia
  • Nayara de Sá Oliveira Universidade Federal da Bahia
  • Alexnaldo Correia Dias Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v4i3.4205

Palavras-chave:

Esmalte dental - Dentifrícios, fluoreto de sódio (NaF), monofluorfosfato de sódio (MFP).

Resumo

A cárie dental é uma doença multifatorial, caracterizada como um processo dinâmico, originado pelo desequilíbrio nos fenômenos de desmineralização e remineralização. Diversos estudos têm demonstrado que a prevalência de cárie, na maioria dos países, diminuiu nas últimas duas décadas, devido à implementação de programas de saúde pública, ao uso do flúor através da fluoretação das águas de abastecimento e o uso de dentifrícios fluoretados. O flúor contido nos dentifrícios é capaz de reduzir a perda mineral do esmalte dos dentes hígidos e ativar a reposição iônica em unidades com lesões de manchas brancas e com lesões incipientes de cárie. Esses dados justificam o presente estudo, que teve por objetivo determinar, in vitro, o grau de proteção do esmalte dentário humano pelo flúor, nas formas de fluoreto de sódio (NaF) e monofluorfosfato de sódio (MFP), contidos em sete dentifrícios-teste (Colgate Proteção Anticáries (DT1), Trends (DT2), Prevent Antiplaca (DT3), Colgate Antitártaro (DT4), Phillips 2 com Flúor (DT5), Gessy Cristal Juá e Hortelã (DT6) e Colgate Proteção Anticáries Gel (DT7), comparativamente à ação do dentifrício-controle, sem fluoreto, Phillips (DC), frente à queda do pH aos níveis críticos. As taxas do cálcio e do fosfato liberados do esmalte, previamente tratado pelos dentifrícios, foram determinadas através da técnica de espectrometria de emissão atômica, com plasma indutivamente acoplado. Os resultados encontrados revelaram o poder protetor desses produtos, indicando o adequado controle da qualidade industrial. Constatou-se, também, maior proteção do esmalte pelos dentifrícios que contêm fluoreto de sódio, em relação àqueles que continham monofluorfosfato de sódio, e uma correlação negativa entre as taxas do cálcio e do fosfato liberados do esmalte dental humano.

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Publicado

2005-01-19

Como Citar

Campos, E. de J., Araújo, R. P. C. de, Araújo, M. T. B., Araújo, D. B., Lima, M. J. P., Oliveira, N. de S., & Dias, A. C. (2005). Análise quantitativa da desmineralização do esmalte dental submetido à ação de dentifrícios fluoretados. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 4(3), 226–235. https://doi.org/10.9771/cmbio.v4i3.4205

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