Ação dos agentes clareadores contendo peróxido de hidrogênio e peróxido de carbamida sobre o esmalte dental humano*

Autores

  • Danilo Barral Araújo Universidade Federal da Bahia
  • Max José Pimenta Lima Universidade Federal da Bahia
  • Roberto Paulo Correia de Araújo Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v6i1.4171

Palavras-chave:

Peróxido de hidrogênio. Peróxido de carbamida. Dentifrício. Esmalte dental.

Resumo

A demanda crescente da sociedade moderna pelos procedimentos odontológicos de caráter estético tem encontrado resposta na odontologia mediante a opção pelo clareamento dental, seja através de géis auto-aplicáveis ou de exclusiva competência profissional, foto-ativados ou não pelo led ou laser/led, seja incorporados à formulação de dentifrícios. Aparentemente menos agressivos às estruturas mineralizadas, os produtos clareadores disponíveis no mercado contêm peróxido de hidrogênio, peróxido de carbamida e perborato de sódio, sendo esse último indicado para a realização de clareamentos endógenos em dentes despolpados. Na concentração de 10%, auto-aplicável, o peróxido de carbamida é considerado padrão “ouro” pela FDA. O surgimento de lesões na morfologia do esmalte, em particular a hipersensibilidade, tem justificado, inclusive, a flúor-terapia e a aplicação do laser infravermelho, dentre outros procedimentos. Não é consensual, entre os pesquisadores, se a severidade das lesões detectadas microscopicamente na superfície do esmalte dental, em decorrência da ação desses produtos, tem relevância clínica. O objetivo deste artigo é discutir os efeitos, sobre o esmalte dental humano, da aplicação de produtos que contêm peróxido de hidrogênio, peróxido de carbamida, agentes clareadores que integram dentifrícios e géis.

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Publicado

2007-01-01

Como Citar

Araújo, D. B., Lima, M. J. P., & Araújo, R. P. C. de. (2007). Ação dos agentes clareadores contendo peróxido de hidrogênio e peróxido de carbamida sobre o esmalte dental humano*. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 6(1), 100–121. https://doi.org/10.9771/cmbio.v6i1.4171

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