Prevalência e gravidade de trauma na dentição decídua, em crianças de Centros Municipais de Educação Infantil – Salvador -BA
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i2.53903Palavras-chave:
infância, saúde bucal, traumatismos dentáriosResumo
Introdução: a Organização Mundial da Saúde – OMS considera o trauma dental, como sendo um dos problemas de saúde pública mundial. Estas lesões são muito mais prevalentes na dentição decídua se comparadas à dentição permanente. Toda injúria de natureza térmica, química ou física que acometa um dente é referenciada como trauma dental. Objetivo: conhecer a prevalência e gravidade do trauma em dentes decíduos de pré-escolares de Centros Municipais de Educação Infantil em Salvador-BA. Metodologia: foi realizado estudo de natureza transversal, utilizando-se dados secundários de crianças na faixa etária de 12 a 72 meses de idade. A coleta original dos dados constituiu-se em: realização de entrevista padronizada com a mãe ou responsável pela criança e o exame línico propriamente dito. Os dados foram processados e analisados usando o programa SPSS versão 18.0. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA. Resultados: encontrou-se uma prevalência de 16% de trauma em dentes decíduos, especialmente a fratura coronária (96%), sendo o sexo masculino o mais afetado assim como a faixa etária de 25-36 meses. Os dentes mais afetados foram os incisivos centrais superiores. Conclusão: considerando que a gravidade
do trauma pode causar danos na qualidade de vida de uma criança, entende-se a importância em realizar estudos epidemiológicos, bem como a necessidade de políticas públicas voltadas para a prevenção do trauma dental na infância.
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