Prevalência e severidade das alterações oclusais em escolares de 12 a 15 anos de Salvador - BA, 2004

Autores

  • Laíra Sá Lopes
  • Maria Cristina Teixeira Cangussu

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v4i2.4181

Palavras-chave:

má oclusão, epidemiologia, odontologia em saúde coletiva.

Resumo

Apesar de haver uma evidente percepção do crescimento da demanda por tratamento ortodôntico na sociedade contemporânea, poucos ainda são os dados epidemiológicos sobre esse problema de saúde. Este trabalho buscou determinar a prevalência e a severidade de alterações oclusais em escolares de 12 a 15 anos de Salvador - Bahia, através de um levantamento epidemiológico de base populacional, utilizando-se como indicadores a classificação de Angle, o Índice de Estética Dentária (IED) e o registro dos desvios morfológicos dentários e faciais. Foram examinados por seis examinadores previamente calibrados 2100 escolares na faixa etária de 12 a 15 anos, selecionados através de uma amostra aleatória, representativa para o município de Salvador nessa faixa etária. Dentre os adolescentes, 899 eram do sexo masculino, 1211 do sexo feminino, e a etnia predominante foi a parda (70,76%). A média do IED neste estudo foi de 26, 06, com um desvio padrão de 7,67. Segundo as categorias de necessidade de tratamento, foram encontrados os seguintes valores: nenhum ou pouco, 54,31%; tratamento eletivo, 23,22%; tratamento altamente desejável, 11,33%; e tratamento mandatório, 11,14%. De acordo com a classificação de Angle, a maloclusão mais encontrada foi a Classe I (39,67%), seguida das Classes III e II (23,55% e 19,00%) respectivamente. Além disso, os desvios morfológicos clínicos de maior ocorrência nessa população foram o desvio de linha média e a sobremordida.

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Publicado

2005-06-11

Como Citar

Lopes, L. S., & Cangussu, M. C. T. (2005). Prevalência e severidade das alterações oclusais em escolares de 12 a 15 anos de Salvador - BA, 2004. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 4(2), 105–112. https://doi.org/10.9771/cmbio.v4i2.4181

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