Afrikanístika
as origens dos ‘Estudos Africanos’ na União Soviética, 1929-1945
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i70.62536Palavras-chave:
Estudos africanos, União Soviética, História intelectual, Internacional Comunista, Universidade Comunista dos Trabalhadores do LesteResumo
Dos seus primórdios na década de 1920 até ao final da Segunda Guerra Mundial, os estudos africanos na URSS foram conduzidos por um grupo de intelectuais revolucionários que trabalhavam sob condições materiais difíceis e em um cenário político delicado. Os pesquisadores soviéticos foram impedidos de realizar trabalho de campo nos territórios colonizados e de aceder à documentação primária. A turbu- lência política interna, a “revolução cultural” no final da década de 1920, o Grande Terror na década de 1930, e a eclosão da guerra contra a Alemanha nazista impac- taram diretamente a vida intelectual, e os estudos africanos em especial. Apesar da fraqueza empírica dos seus trabalhos, esses pesquisadores tentaram romper com uma abordagem etnográfica do estudo das sociedades africanas, formato dominante nas universidades ocidentais da época. O artigo apresenta a conformação desse campo de estudos e suas diferentes fases na União Soviética a partir das trajetórias de algumas figuras importantes.
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