Tambor Soledade e a "causa ausente"
sangue, escravidão e liberdade
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i70.59486Palavras-chave:
Manoel Tambor Soledade, Independência da Bahia, Inconsciente político, Memória, Antônio ParreirasResumo
Neste ensaio, propomos interpelar um conjunto de fontes, registros, narrativas e imagens que se constituem reciprocamente para estabilizar o significado de uma personagem histórica, o “tambor” Manoel Soledade. Interpelamos criticamente o modo como a historicização da personagem se deu por meio de cruzamentos, aproximações, releituras e traduções que reordenaram material discursivo e visual que hoje se apresenta como uma narrativa coerente capaz de produzir efeitos deter- minados na história e como história. Essa interpelação crítica implica, em segundo lugar, a consideração teórica de fundo para a relação entre sincronia e diacronia na definição de uma legibilidade para fatos e personagens históricos ou, dito de outra forma, para a disjunção entre eixos sintáticos e semânticos, constitutivos do sentido. Dessa forma, nos voltamos para a estrutura da articulação entre texto, imagem, memoria e poesia na constituição de uma ficção histórica.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Osmundo Pinho

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você pode compartilhar, adaptar e utilizar livremente este trabalho para qualquer finalidade legítima, desde que mencione explicitamente a autoria e a publicação inicial nesta revista.