Tambor Soledade e a "causa ausente"

sangue, escravidão e liberdade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i70.59486

Palavras-chave:

Manoel Tambor Soledade, Independência da Bahia, Inconsciente político, Memória, Antônio Parreiras

Resumo

Neste ensaio, propomos interpelar um conjunto de fontes, registros, narrativas e imagens que se constituem reciprocamente para estabilizar o significado de uma personagem histórica, o “tambor” Manoel Soledade. Interpelamos criticamente o modo como a historicização da personagem se deu por meio de cruzamentos, aproximações, releituras e traduções que reordenaram material discursivo e visual que hoje se apresenta como uma narrativa coerente capaz de produzir efeitos deter- minados na história e como história. Essa interpelação crítica implica, em segundo lugar, a consideração teórica de fundo para a relação entre sincronia e diacronia na definição de uma legibilidade para fatos e personagens históricos ou, dito de outra forma, para a disjunção entre eixos sintáticos e semânticos, constitutivos do sentido. Dessa forma, nos voltamos para a estrutura da articulação entre texto, imagem, memoria e poesia na constituição de uma ficção histórica.

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Biografia do Autor

Osmundo Pinho, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e no Mestrado Profissional em História da África e da Diáspora da UFRB/Brasil; professor no Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos da UFBA/Brasil. Doutor em Ciências Sociais pela UNICAMP/Brasil

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Publicado

2025-03-12

Como Citar

PINHO, O. Tambor Soledade e a "causa ausente": sangue, escravidão e liberdade. Afro-Ásia, Salvador, n. 70, p. 332–383, 2025. DOI: 10.9771/aa.v0i70.59486. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/59486. Acesso em: 24 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos