Mulheres negras na formação da economia cacaueira de Ilhéus (BA)

trabalho escravo e relações familiares, 1850-1888

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i69.57953

Palavras-chave:

Ilhéus, Escravidão, Mulheres, Cacau , Século XIX

Resumo

O artigo analisa as mulheres escravizadas no município de Ilhéus, sul da Bahia, entre 1850 e 1888, período de expansão da lavoura cacaueira. A proposta é investigar as atividades em que tais mulheres estavam inseridas, as condições familiares e os desafios que enfrentaram durante a escravidão. As fontes principais são inventários post mortem e o Livro de classificação dos escravos para libertação pelo fundo de emancipação, que reúnem informações relevantes acerca do tema. Além de executarem serviços importantes no eito, nos espaços urbanos e domésticos, as mulheres podiam gerar filhos, fator considerável para os escravistas da época, sobretudo após o fim do tráfico atlântico de africanos, em 1850. Nessa conjuntura, as mulheres escravizadas em Ilhéus contribuíram para o desenvolvimento da economia cacaueira e reagiram de diversas formas aos imperativos da escravidão.

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Publicado

2024-10-21

Como Citar

LOYOLA DE ANDRADE, M. Mulheres negras na formação da economia cacaueira de Ilhéus (BA): trabalho escravo e relações familiares, 1850-1888 . Afro-Ásia, Salvador, n. 69, p. 220–258, 2024. DOI: 10.9771/aa.v0i69.57953. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/57953. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos