Brasiliana

balé negro e performance no circuito transatlântico, 1949-1973

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i69.56421

Palavras-chave:

Brasiliana, Folclore negro , Teatro , Modernidade negra

Resumo

O grupo Brasiliana estreou em janeiro de 1950, no Rio de Janeiro, e teve um papel fundamental, mas pouco reconhecido, na transposição da música e do balé negros, ou afro-brasileiros, para o palco e no desenvolvimento do “balé brasileiro” e do “espetáculo folclórico”. O artigo examina a criação do grupo como Teatro Folclórico Brasileiro, destacando o papel de seus principais protagonistas, Haroldo Costa e Miécio Askanasy. Em contraste com o teatro de revista, que se utilizava do riso e da ironia para expor as questões sociais e políticas do cotidiano, a Brasiliana se propôs a encenar manifestações da cultura popular “autênticas”, sem o sarcasmo da produção revisteira. Em oposição ao balé do teatro “erudito”, colocava protagonistas negros no palco e almejava alcançar um público mais amplo. Seus espetáculos dialogavam tanto com o teatro de vanguarda quanto com o movimento folclorista e outros modernismos negros no Atlântico. No entanto, a opção por longas turnês internacionais provocou cisões e afastou o grupo de seus objetivos iniciais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2024-10-21

Como Citar

ASSUNÇÃO, M. R.; DA CONCEIÇÃO PEREIRA, J. Brasiliana: balé negro e performance no circuito transatlântico, 1949-1973. Afro-Ásia, Salvador, n. 69, p. 311–364, 2024. DOI: 10.9771/aa.v0i69.56421. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/56421. Acesso em: 13 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)