Redes do comércio atlântico de escravizados entre Paraíba, Itamaracá e Pernambuco (1700-1750)
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i69.55511Palavras-chave:
Comércio de escravizados , Capitanias do Norte, Século XVIIIResumo
A primeira metade do século XVIII foi um período de importantes mudanças na economia do Brasil. Por um lado, ocorreu um forte crescimento do comércio atlântico de escravizados, sobretudo devido à descoberta de minas de ouro. Por outro lado, as Capitanias do Norte tentavam sair de uma crise na produção açucareira. Diante do novo contexto, o tráfico atlântico de escravizados mostrou-se como uma possibilidade de ganho para senhores e comerciantes de capitanias como Paraíba e Itamaracá, que passaram a estabelecer alianças e conflitos, para acessar esse mercado, com os agentes mercantis de Pernambuco, principal centro de desembarque de africanos da região. O objetivo deste artigo é demonstrar como ocorria o comércio atlântico de escravizados para as Capitanias do Norte na primeira metade do século XVIII, dando destaque às alianças e conflitos entre seus comerciantes, tema este ainda pouco explorado pela historiografia.
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