O Estado da Índia portuguesa e seus horizontes de inserção social
serviços e mercês da fidalguia reinol em contextos de guerra global (1640-1660)
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i69.55235Palavras-chave:
Fidalgos da Casa Real, Monarquia lusa , Serviços , Inserção social , Estado da ÍndiaResumo
Este artigo tem por objetivo analisar os espaços de atuação e a inserção social empreendidos por moços fidalgos da Casa Real, entre as décadas de 1640 e 1660, nas possessões asiáticas do império ultramarino português. O grupo de moços fidalgos contemplados por esta pesquisa se refere aos fidalgos nomeados no recorte temporal supracitado, com serviços prestados no Estado da Índia portuguesa, de acordo com o Inventário do Livro de Matrículas da Casa Real. Procuramos perceber sob quais estratégias sociais esse grupo tentou mobilizar à manutenção dos mais variados postos políticos e militares na Ásia portuguesa em um momento de profunda instabilidade política, resultando na perda de diversas praças, principal-mente para neerlandeses e Estados locais. O trabalho argumenta que tais estratégias incluíram práticas sociais não tão distantes do Antigo Regime ibérico, especial-mente as que diziam respeito ao parentesco fictício e ao matrimônio.
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