As histórias plurais da antropologia e da sociologia na Índia
fronteiras disciplinares, continuidades e rupturas em sua institucionalização (1910-1970)
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i67.53654Palavras-chave:
História da Antropologia, História da Sociologia, Índia, Antropologias MundiaisResumo
Neste artigo, abordo a história da sociologia e da antropologia na Índia desde a sua institucionalização nos anos de 1910 até os mais recentes, focando nos embates teóricos e políticos próprios à formação dessas disciplinas naquele país. Primeiramente, demonstro que, por razões próprias ao contexto colonial indiano, a antropologia social é abarcada pela sociologia. Em seguida, restituo historicamente a hegemonia de G. S. Ghurye e da Universidade de Bombaim na definição da pesquisa e do ensino da disciplina no país. Exploro então a emergência da Universidade de Deli com M. N. Srinivas como símbolo de uma nova hegemonia institucional e teórica, investida numa análise estrutural-funcionalista engajada com a Índia recém-independente. Em contraponto às narrativas sobre Srinivas como grande sociólogo indiano, apresento correntes alternativas, notadamente a Escola de Lucknow. Finalizo com debates que se iniciam nos anos de 1970 no contexto de regionalização da universidade e diversificação do público em termos interseccionais, apontando para os novos desafios contemporâneos do campo disciplinar.
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