“Os santos de uma devoção que não morre”

as festividades dos santos Cosme e Damião na Bahia, 1864-1955

Autores

  • Michael Iyanaga College of William and Mary (EUA)

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i68.53582

Palavras-chave:

São Cosme e Damião, Bahia, sincretismo, Caruru, Século XIX, Século XX

Resumo

Este trabalho visa entender a constituição do culto dos santos gêmeos Cosme e Damião na Bahia. Através de um levantamento histórico sobre o culto – com o enfoque principal em jornais e outras fontes populares da cidade do Salvador entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX – o autor mostra que o culto dos santos gêmeos em Salvador só começa a ter fôlego a partir do momento que emerge já associado ao mundo negro. A partir daí é que, até a virada do século XX, o culto se generaliza dentro da cultura soteropolitana. Os dados sugerem que muito mais que um “sincretismo”, a devoção de São Cosme e Damião se trata de uma novidade baiana que apesar de se basear em muitas cosmologias europeias e africanas, não pode ser reduzida a nenhuma delas.

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Biografia do Autor

Michael Iyanaga, College of William and Mary (EUA)

Doutorado em Etnomusicologia pela Universidade da Califórnia - Los Angeles (EUA). Professor Adjunto de Música e Estudos Latino Americanos no College of William and Mary (EUA)

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Publicado

2023-12-31

Como Citar

IYANAGA, M. . “Os santos de uma devoção que não morre”: as festividades dos santos Cosme e Damião na Bahia, 1864-1955. Afro-Ásia, Salvador, n. 68, p. 406–453, 2023. DOI: 10.9771/aa.v0i68.53582. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/53582. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos