A formação da Coleção Africana do Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade da Pensilvânia, final do século XIX
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i68.53437Palavras-chave:
Penn Museum, Reino do Benin, Braceletes de marfim, educação pública, Henry Roth, Coleção Africana, Esculturas de marfim, IgbesanmwanResumo
Este ensaio trata das primeiras aquisições da coleção Africana do Penn Museum, University of Pennsylvania, um exemplo contundente da formação de museus de Antropologia nos Estados Unidos e suas conexões com o imperialismo europeu na África, no final do século XIX. A documentação consultada sobre a formação do acervo do Penn Museum está localizada no Penn Museum Archives. Examino criticamente os arquivos, o vocabulário e a organização da narrativa fundacional com a finalidade de desnaturalizar categorias coloniais de saberes produzidos no passado e que permanecem como escolhas do presente. Argumento que os critérios imperiais envolvidos no colecionamento e análise da cultura material africana consolidaram uma narrativa distorcida sobre insígnias de poder, transformadas em objetos museais. Consequentemente, o público foi deseducado sobre a produção artística e o contexto social dos objetos. Por fim, ofereço ainda a análise da produção artística de um bracelete de marfim do antigo Benin do século XVIII, que pertence ao acervo da referida coleção.
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