A passagem do dois ao três
pares dialéticos em Torto Arado, de Itamar Vieira Junior
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i68.53041Palavras-chave:
Espaço, Tempo, Ancestralidade, Pensamento dialético, Torto aradoResumo
O artigo analisa cinco aspectos do romance Torto arado: o espaço-tempo da narrativa; os pares dialéticos que a compõem; a estratégia de estabelecimento das instâncias narrativas; o simbolismo de três objetos ao longo do texto, e, por fim, alguns dos nomes atribuídos às personagens. Busca evidenciar que a terra é categoria central para a análise do romance e demonstrar como um método dialético de interpretação é uma das possibilidades mais produtivas para a tarefa de desvendá-lo. Diferentes relações sociais em um mesmo espaço geográfico são evidenciadas pela memória, a ancestralidade africana e a religião do jarê, bem como por uma lógica de uso comum da terra em contraste com a propriedade privada capitalista dela. Assim, os conflitos em torno dos direitos relativos à moradia, ao trabalho e à terra são eixos fundamentais da narrativa, de onde surgem a consciência das personagens e o seu movimento de luta.
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