Performance musical como disputa político-discursiva na diáspora

uma análise do halftime show do Super Bowl de 2022

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i67.52683

Palavras-chave:

Super Bowl, Discurso, Performance, Rap, Relações raciais

Resumo

A edição de 2022 do halftime show do Super Bowl, promovido pela National Football League (NFL) dos Estados Unidos (EUA), causou debates por se tratar da primeira edição em que o evento foi dedicado à cultura hip-hop do país. O que poderia parecer uma celebração da cultura negra foi, também, um palco de disputas políticas e discursivas atravessadas na performance. A NFL é objeto de crítica em função do tratamento conferido às pautas raciais, de maneira que os artistas tiveram que buscar estratégias para transmitir na performance a mensagem central do rap: a crítica à opressão racial e a celebração de vidas negras. Neste artigo, proponho analisar as dinâmicas de disputas discursivas que se articulam na construção dessa performance musical, entendendo a raça como uma categoria analítica central e retomando elementos da história e da estrutura do rap para entender de que forma a política performática se deu no show.

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Biografia do Autor

Mariana Abreu, Universidade de Brasília

Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2023-08-10

Como Citar

ABREU, M. Performance musical como disputa político-discursiva na diáspora: uma análise do halftime show do Super Bowl de 2022. Afro-Ásia, Salvador, n. 67, p. 470–498, 2023. DOI: 10.9771/aa.v0i67.52683. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/52683. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos