O cotidiano e as narrativas
uma análise das práticas mobilizadas no/pelo Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos como forma de reescrita das memórias afrodiaspóricas
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i67.52460Palavras-chave:
Práticas cotidianas, Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos, Revisão de arquivos, Memória afrodiaspórica, Politização do internacionalResumo
Neste artigo mapeamos as práticas cotidianas realizadas no/pelo Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) que produzem e articulam um conjunto de conhecimentos, narrativas e arquivos contra-hegemônicos. Nosso argumento principal consiste no entendimento de que o IPN empreende uma reparação e reescrita da memória afrodiaspórica, conforme suas práticas se dão em movimentos transversais da existência negra como uma forma de pluralizar abordagens históricas e de promover a descolonização do conhecimento. Para conduzir a análise, consideramos, como estratégia teórico-metodológica, a teoria como um verbo e a análise de linhas transversais com ênfase nas práticas de politização do internacional. Constatamos três grupos de práticas cotidianas mobilizadas pelo IPN, revisão de arquivos, sensibilização e contrageografias, as quais emergem transversalmente em um processo de constante resgate e narração de memórias afrodiaspóricas que desorganizam, descentralizam e complexificam as concepções de realidade, à medida que tornam o Instituto um teórico, ator e agente internacional.
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