Escravidão e liberdade no Oeste paulista oitocentista

“onde ainda o supplicante supporta a escravidão"

Autores

  • Maria de Fátima Novaes Pires Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i67.51701

Palavras-chave:

Escravizados, Liberdade, Direito

Resumo

Ribeirão Preto, no oeste paulista, assumiu importância crucial na economia do Império quando o Brasil passou a produzir mais da metade do café mundial. Grandes produtores de café, a exemplo de Martinho Prado Júnior, fizeram fortuna naquela região, que absorveu parcela considerável de mão de obra constituída por migrantes, imigrantes e escravizados, estes últimos oriundos de diversas partes do Brasil, sobretudo das províncias do norte. A partir de 1883, o município expandiu-se com a implantação da rede ferroviária da Companhia Mogiana, responsável pelo transporte de expressivas cargas de sacas de café. Dois anos antes da implantação dessa ferrovia, uma trama envolvendo a liberta Dorothea e o senhor Antônio Beraldo d’Azevedo teve lugar naquela região. O que essa trama teria ainda hoje a nos ensinar sobre a influência da Lei do Ventre Livre (Lei 2.040) nas formas processuais do direito e das lutas pela liberdade nos anos finais da escravidão no Brasil? É o que trata este artigo.

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Biografia do Autor

Maria de Fátima Novaes Pires, Universidade Federal da Bahia

Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo. Professora Associada da Universidade Federal da Bahia, Departamento de História.

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Publicado

2023-08-10

Como Citar

PIRES, M. de F. N. Escravidão e liberdade no Oeste paulista oitocentista : “onde ainda o supplicante supporta a escravidão". Afro-Ásia, Salvador, n. 67, p. 142–173, 2023. DOI: 10.9771/aa.v0i67.51701. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/51701. Acesso em: 29 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos