Na esteira do terreiro
religiões afro-brasileiras e associativismo na Bahia (1930-1970)
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i67.50670Palavras-chave:
Associati, Candomblé, Relações raciais, Movimento negro, BahiaResumo
Este artigo reúne notas e explora novos dados sobre um tema ainda pouco visitado nos estudos sobre a religiosidade afro-brasileira, embora seja um fenômeno bastante difundido: o associativismo vinculado às religiões de terreiro. Através de jornais publicados em Salvador, especialmente nos anos 1970, bem como por meio de dados etnográficos e historiográficos, apresentam-se sujeitos, interpretações, propostas e associações vinculadas à religiosidade afro-brasileira, que permitem compreender melhor as relações entre a experiência dos povos de terreiro e as lutas por direitos do negro no Brasil, sobretudo os esforços pelo reconhecimento de sua cidadania plena e pela superação do racismo na sociedade brasileira. A pauta do reconhecimento dos rituais ancestrais como religião, que incluía noções de valorização e respeito, evidencia que os terreiros não estavam distantes da agenda do movimento social negro, que procurava se articular nacionalmente a partir dos anos 1930.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Edmar Ferreira Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você pode compartilhar, adaptar e utilizar livremente este trabalho para qualquer finalidade legítima, desde que mencione explicitamente a autoria e a publicação inicial nesta revista.