Os homens marítimos, as manifestações religiosas e o tráfico de escravos entre a Bahia e a costa atlântica africana na Idade Barroca (1750-1808)
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i67.50356Palavras-chave:
Oficiais marítimos, Tráfico de escravos, Salvador colonialResumo
O presente artigo tem por objetivo analisar a atuação dos trabalhadores marítimos no comércio de escravizados entre a Bahia, a Costa da Mina e Angola, no período compreendido entre os anos 1750 e 1808. Ele está subdividido em três eixos distintos. Primeiro, destacamos como os oficiais marítimos cultuavam o catolicismo, salientando, dentre outras características, a vida material. Num segundo momento, estudamos a maneira através da qual algumas práticas religiosas, próprias do catolicismo, manifestam-se na cultura marítima. Por fim, refletimos sobre os capelães no funcionamento do tráfico de escravizados. Todas essas realidades evidenciam que as engrenagens das ações do tráfico negreiro também perpassam pela presença da mentalidade, do imaginário e da essência do barroco católico, influenciador da sociedade baiana colonial.
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