Os narradores africanos de James Stuart

a construção do Reino Zulu nos testemunhos de Socwatsha kaPhaphu e Baleka kaMpitikazi (África do Sul, décadas de 1890-1920)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i66.48637

Palavras-chave:

História da África, África do Sul, Reino zulu

Resumo

O artigo trata dos testemunhos de Socwatsha kaPhaphu e Baleka kaMpitikazi registrados pelo administrador colonial James Stuart, na Colônia de Natal e na Zululândia (atualmente partes da África do Sul) entre as décadas de 1890 e 1920, com ênfase nas memórias referentes à consolidação do centro de poder zulu, no início do século XIX. A documentação analisada pode ser considerada a partir da noção de “zonas de contato” (expressão de Mary Louise Pratt) para demarcar as dimensões interativas dos encontros coloniais, mesmo em discursos construídos com o fito de reforçar distinções entre “colonizadores” e “colonizados”. A despeito do enquadramento da memória promovido por Stuart, comprometido com os meandros da elaboração de políticas coloniais de tratamento à população “nativa”, os testemunhos evidenciam a reelaboração do passado a partir da memória e da oralidade, em especial, os diferentes alinhamentos de poder e estratégias políticas empreendidas por suas comunidades no contexto de expansão do poder zulu.

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Biografia do Autor

Evander Ruthieri da Silva, Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Doutorado em História pela Universidade Federal do Paraná, Brasil (2020). Professor adjunto da Universidade Federal da Integração Latino-Americana , Brasil.

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Publicado

2022-12-31

Como Citar

SILVA, E. R. da. Os narradores africanos de James Stuart: a construção do Reino Zulu nos testemunhos de Socwatsha kaPhaphu e Baleka kaMpitikazi (África do Sul, décadas de 1890-1920). Afro-Ásia, Salvador, n. 66, p. 273–315, 2022. DOI: 10.9771/aa.v0i66.48637. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/48637. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos