Alforrias, relações de gênero e maternidade na Cidade da Bahia em meados do Setecentos
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i66.48420Palavras-chave:
Alforria, Gênero, Maternidade, Século XVIII, EscravidãoResumo
Neste artigo analisei inicialmente o perfil dos alforriados na Cidade da Bahia, entre os anos de 1751 e 1766, por meio de 1.026 cartas de liberdade registradas nos cartórios da cidade que alforriaram 1.118 pessoas. Interessou-me conhecer as chances para sair da escravidão dos cativos nascidos no Brasil e daqueles nascidos no continente africano, bem como outros aspectos dessa população, em particular, gênero, nação e cor. Busquei, naturalmente, lançar alguma luz sobre aspectos da história social da escravidão urbana na Salvador da época. Tal esforço teve o intuito de preparar caminho para discussões realizadas num segundo momento, quando questionei quais justificativas para as alforrias foram utilizadas em Salvador nesse período e como isso se relaciona com as questões de gênero e maternidade. A presente investigação permitiu constatar a centralidade das mães no esforço para a conquista da liberdade das novas gerações de escravizados nascidos na América portuguesa.
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