A "Vasta Máquina" do Atlântico

o iate Rolha na costa fluminense em 1850

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i66.47369

Palavras-chave:

Tráfico ilegal de africanos, Século XIX, Navios negreiros, Rio de Janeiro, Sujeitos e lugares

Resumo

Este artigo pretende explorar o apresamento do navio negreiro, iate Rolha, no porto de Macaé, no litoral norte da província do Rio de Janeiro, a partir do processo instaurado pela Auditoria Geral de Marinha. Em tempos de ilegalidade, a complexidade e a trama que envolvem a operação de um navio negreiro podem ser percebidas ao tornar-se presa a embarcação. Em primeiro plano, os africanos, o navio e seu porão. Depois, o porto, os lugares de partida e de chegada, a cidade, os múltiplos sujeitos e as estruturas de recepção. Em seguida, aqueles que atuam na repressão, os crimes e as penas. Por fim, entre recompensas oficiais, reencontramos os africanos envoltos entre a improvável liberdade e a disputa pela propriedade. No roteiro, a máquina atlântica emerge repleta de códigos muito próprios das atividades clandestinas.

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Biografia do Autor

Walter Luiz Carneiro de Mattos Pereira, Universidade Federal Fluminense

Doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense, Brasil (2009). Professor Associado da Universidade Federal Fluminense , Brasil.

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Publicado

2022-12-31

Como Citar

PEREIRA, W. L. C. de M. A "Vasta Máquina" do Atlântico: o iate Rolha na costa fluminense em 1850. Afro-Ásia, Salvador, n. 66, p. 165–207, 2022. DOI: 10.9771/aa.v0i66.47369. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/47369. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos