A família Fortunato da Costa

de Portugal a Angola, via São Tomé, c. 1808 a 1859

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i67.43390

Palavras-chave:

Portugal, São Tomé e Príncipe, Angola, História de família, Tráfico ilegal de escravos

Resumo

Esta contribuição reconstrói a história da família Fortunato da Costa à medida que os seus membros constituintes aparecem pela primeira vez em Portugal durante a invasão napoleônica de 1808, vivem as turbulências políticas da nação no final da década de 1820 e início da década de 1830, mudam-se durante 1838-1839 para São Tomé e Príncipe quando as ilhas vivem tensões crioulas-metropolitanas significativas e “intrusões” do esquadrão britânico de combate ao tráfico de escravos na África Ocidental, e depois se estabelecem em Angola, onde experimentaram um período intenso de comércio ilegal de escravos e transição simultânea para o comércio legítimo até 1859, quando o último membro conhecido faleceu. Assim, a vida da família Fortunato da Costa apresenta-nos uma odisseia que se estende por meio século durante a qual navegaram alguns dos processos mais importantes da história do Atlântico. Negociar com esses desenvolvimentos históricos foi tudo, menos fácil: na verdade, para alguns, criou uma série de contradições. E, às vezes, isso conduzia a momentos sombrios que muitas famílias enfrentam. Reconstruir a vida desta família singular Fortunato da Costa, apresenta-nos assim também um exemplo particularmente agudo da condição humana em todas as suas fragilidades, sendo a sua história longe de ser unilinear.

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Biografia do Autor

José C. Curto, Universidade York

Doutorado em História pela Universidade da California, Los Angeles. Professor de História Africana pela Universidade de York, Toronto, Canada.

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Publicado

2023-08-10

Como Citar

CURTO, J. C. A família Fortunato da Costa: de Portugal a Angola, via São Tomé, c. 1808 a 1859. Afro-Ásia, Salvador, n. 67, p. 97–141, 2023. DOI: 10.9771/aa.v0i67.43390. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/43390. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

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Artigos