Nem só útero, nem só sexo:
o corpo e a condição feminina na literatura de Buchi Emecheta
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i64.38755Palavras-chave:
Escrevivência, Literatura Africana, Autoria Feminina, Resistência, Análise LiteráriaResumo
A representatividade do corpo entra cada vez mais em crise. Há um corpo que se expõe não só como organismo, mas como potência de conexão entre o mundo e a linguagem. Este texto reflete sobre esse corpo e sobre a escrita de autoria feminina na obra As alegrias da maternidade, de Buchi Emecheta, na perspectiva crítica de autoras como Bibi Bakare-Yusuf, Ifi Amadiume, Oyèronkẹ́ Oyěwùmí, entre outras, e à luz do conceito de escrevivência de Conceição Evaristo. Em Buchi Emecheta, a inversão discursiva e temática do topoi masculino tem como recorte o contexto do período colonial (a diegese do romance) e o período pós-colonial (anos 1970, contexto da produção da obra). Outras narrativas e discursos literários são considerados na discussão no intuito de construir uma tessitura dos papéis do corpo nas (de)codificações coloniais e pós-coloniais da Nigéria.
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