“Com duas gejas em cada uma das fontes”

escarificações e o processo de tradução visual da diáspora jeje em Minas Gerais durante o século XVIII

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i63.38662

Palavras-chave:

Nação jeje, Diáspora africana , Gejas, Escarificações

Resumo

Este artigo analisa os impactos da presença dos grupos de línguas gbe na formação do léxico empregado no detalhamento das cicatrizes rituais da população africana presente no distrito diamantino da capitania de Minas Gerais em meados do século XVIII. O enfoque é dado sobre o processo histórico de difusão do termo “geja”, explorando tanto os seus significados ligados a padrões específicos de escarificações como o seu uso generalizado para marcas corporais africanas, independentemente da origem étnica. Examina-se a sua emergência como índice de uma cadeia mais ampla de significados atrelados à etnogênese jeje em um contexto de grande concentração urbana de povos da Costa da Mina.

 

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Biografia do Autor

Aldair Rodrigues, Departamento de História da UNICAMP

Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo. Professor do Departamento de História da UNICAMP.

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Publicado

2021-06-25

Como Citar

RODRIGUES, A. “Com duas gejas em cada uma das fontes”: escarificações e o processo de tradução visual da diáspora jeje em Minas Gerais durante o século XVIII. Afro-Ásia, Salvador, n. 63, 2021. DOI: 10.9771/aa.v0i63.38662. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/38662. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos